A 1 de janeiro de 2026 entra em vigor o novo modelo de operação do MOVE+.
O que muda?
Mudam essencialmente aspetos de natureza processual, nomeadamente a validade das classificações emitidas, os requisitos de reporte intermédio e os custos de emissão. Todos os outros aspetos de natureza técnica (matriz de avaliação, ponderações, ferramentas, etc.) permanecem inalterados.
Qual a validade das novas classificações?
A validade das classificações passa agora a ser de 3 anos, acompanhando o respetivo ciclo de auditoria e renovações, ou seja:
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- no ano 0 (zero) mantém-se a obrigatoriedade de realizar uma auditoria inicial de atribuição da classificação realizada por auditor MOVE+ externo e independente à organização;
- nos 2 anos seguintes (1.º e 2.º anos) deve ser efetuado o reporte simplificado de progresso da implementação do plano de ação, incluindo uma breve atualização de dados relevantes para acompanhamento do desempenho da frota/organização;
- no 3.º ano, há lugar a nova auditoria, semelhante à do ano zero, com emissão de nova classificação com validade de três anos, repetindo-se o ciclo.
Caso não seja realizado o reporte previsto no 1.º ou 2.º anos, a classificação pode ficar suspensa para efeitos de
aplicação de incentivos ou outros fins, até que seja regularizada a situação.

O que envolve o reporte intermédio?
O reporte intermédio (1.º e 2.º anos) envolve a comunicação simplificada, via plataforma MOVE+, do progresso
verificado nas medidas no plano de ação para a melhoria de desempenho (definido pela organização aquando da emissão da classificação).
Além da atualização do estado das medidas, será também necessário atualizar alguns dados simples que
caracterizam a organização, a sua atividade e os seus consumos, para que seja possível acompanhar, de forma
quantitativa, o seu progresso efetivo.
Há alterações de custos?
Sim. Os custos de emissão da classificação também sofreram alterações. O valor a pagar na emissão cobre agora
todo o ciclo de 3 anos de validade da classificação e passa também a variar em função do número de viaturas da
frota.
Aproximam-se assim os custos ao ciclo natural atual de auditoria e progresso, bem como à dimensão e
complexidade das organizações. Os valores a pagar a cada 3 anos, e que garantem a emissão e validade da
classificação durante esse período, são apresentados na tabela abaixo.

Quem emite a classificação e faz os reportes intermédios?
As classificações continuam a poder ser feitas apenas por auditores MOVE+ qualificados externos e independentes à organização. Os reportes intermédios (1º e 2º ano) podem também ser feitos por um gestor MOVE+ qualificado (que pode ser membro interno da organização classificada).
Estas atualizações aplicam-se também ao MOVE+ Empresas?
Sim. O MOVE+ Empresas já prevê e aplica este modelo, pelo que apenas o MOVE+ Frotas teve de ser atualizado.
Recorde-se que o MOVE+ Empresas vai além das frotas, classificando todas as práticas de mobilidade das entidades,
desde as deslocações associadas à sua frota e operação, às deslocações de pessoas, como colaboradores e
utilizadores, e ainda às deslocações de fornecedores, que estão associadas a práticas de contratação de bens e
serviços.
Os valores da classificação MOVE+ Empresas a pagar a cada 3 anos, e que garantem a emissão e validade da
classificação durante esse período, são apresentados na tabela abaixo.

Caso tenha alguma questão pode entrar em contacto através de e-mail para movemais@adene.pt ou agendar uma reunião connosco.